É inegável a importância crucial das comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas na proteção dos nossos biomas. Elas são as verdadeiras guardiãs da floresta, detentoras de um conhecimento ancestral sobre a natureza e seus ciclos. No entanto, a realidade mostra um triste paradoxo: aqueles que estão na linha de frente do combate às mudanças climáticas recebem pouquíssimo apoio financeiro.
Um relatório da Rainforest Foundation Norway revela que, entre 2011 e 2020, menos de 1% do financiamento climático global chegou às mãos de povos indígenas e comunidades locais. No Brasil, o cenário não é diferente. O Censo GIFE aponta que apenas uma pequena parcela do investimento social privado se destina à preservação ambiental (13%), sendo ainda menor o percentual direcionado a comunidades quilombolas (10%), indígenas (7%) e assentamentos (3%).
Diante dessa disparidade, o Bora Preservar surge com a missão de conectar recursos a quem realmente precisa. Acreditamos que a justiça climática só é possível quando as comunidades que protegem nossos biomas têm acesso ao suporte necessário para prosperar e continuar seu trabalho vital.
Para isso, atuamos em diferentes frentes: